Foto: Reprodução SBT
A ex-panicat Carol Dias está processando a emissora Bandeirantes por assédio moral e sexual. Em entrevista ao programa “Fofocalizando”, do SBT, nesta terça-feira (26), Carol contou os motivos que a levaram a entrar na justiça contra a emissora pela época em que trabalhou no programa “Pânico na TV”.
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“Muitas vezes o que as pessoas viam na TV e achavam que era armado, a gente tinha que fazer, não tínhamos opção”, disse Carol na entrevista. Segundo a ex-panicat, ela passou dois anos pedindo para os diretores reverem seu papel no programa, mas nunca foi atendida.
Na entrevista, Carol relatou algumas situações humilhantes pelas quais passou. “Fui gravar uma externa e uma menina perguntou se eu namorava. Aí o diretor disse ‘ela não namora, ela tem cliente’. Saí chorando da gravação”.
Outra situação foi quando uma diretora gritou para Carol, no meio do palco: “cartão vermelho para você, você tá gorda, cheia de celulite, vai ser mandada embora”.
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“Isso me marcou muito, desenvolvi uma anorexia depois disso. Fui afastada do trabalho e tenho laudos psiquiátricos, até hoje tomo remédios tarja preta”, disse.
Carol também disse ter passado por situações de assédio sexual. Segundo a ex-panicat, a mesma diretora que criticou sua forma física um dia pediu o maiô que ela tinha usado porque o diretor tinha pedido a peça.
Segundo Carol Dias, o apresentador do Pânico, Emílio Surita não tinha muito contato com as panicats e era “resguardado”, tinha uma boa relação com as meninas.
“Eu era uma pessoa totalmente diferente antes, por causa dessa experiência, tive depressão e traumas”, afirmou Carol. Ela ainda disse que acha que as outras panicats que passaram por situações semelhantes deviam também entrar na justiça.
Segundo Leo Dias, um dos apresentadores do Fofocalizando, o processo também envolve questões trabalhistas. Embora Carol não tenha divulgado o valor da indenização que está pedindo, Leo Dias afirmou que gira em torno de R$ 300 mil.
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